Fim ou recomeço?

Um assunto muito delicado, que foi tratado na novela Viver a Vida, sobre a modelo Luciana que ficou tetraplégica após um acidente de carro, não acontece só nas telinhas. Cada vez mais se ouvem casos de pessoas que perderam seus movimentos, mas não perderam a vontade de viver. Todos nós, passamos por momentos difíceis na vida, mas não podemos nos deixar abater, não é uma cadeira de rodas, muletas e afins, que vão impedir uma pessoa de ser feliz. Claro, quando a notícia chega aos ouvidos, a primeira reação é o susto, e em muitos casos, leva até à depressão. Mas, o que temos que aprender, não só nesses casos, mas em todos os momentos difíceis, que a fé é a nossa maior arma contra tudo o que quer nos abater. Uma frase muito interessante que a minha mãe sempre diz é a seguinte: "Nunca devemos questionar o 'por que' das coisas, mas sim o 'pra que'". Com certeza, algum propósito Deus tem com essa deficiência... talvez, mostrar que você deve dar mais valor as coisas simples, não reclamar tanto da sua vida, abaixar a cabeça e dizer: Obrigada Senhor, estou vivo! Saiba que NADA acontece por acaso.

Mais que alguns cliques...

Cada vez mais frustrados com a vida pessoal, muitos buscam nas telas um ideal que não podem ter fora delas. A internet proporciona jogos em rede que permitem que o jogador extravase. Um humilde gari pode virar um poderoso imobiliário em jogos que retratam a vida com 'perfeição', possibilitando a criação de uma 'segunda vida' online, representando com um personagem que pode até trabalhar. Com tamanha tecnologia, as pessoas ficam deslumbradas, e acabam esquecendo da vida pessoal para ficar horas e horas online, controlando o seu avatar. Aproveitando-se facilidade em interagir com outros jogadores, criam laços de amizade, e até de amor. A convivência é melhor sem diferenças, nem preconceito, o que ajuda a iniciar um relacionamento na rede. Alguns começam por curiosidade, ou influenciados pela mídia - que sempre enfatiza os novos games no mercado - , e acabam gostando. Antigamente, tais jogos já eram populares nos video-games, mas agora com tamanha interação pelo computador, se torna um atrativo maior. "Viver" uma realidade que não é da pessoa pode não ser bom para a sua formação, mas diverte e alivia a tensão do dia-a-dia. Só não se pode esquecer que atrás daquele monitor existe uma pessoa de carne e osso, que necessita estudar, comer, trabalhar, passear, dormir, conversar, enfim, viver.